Exames para Equinos
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Exame:
ACTH Endógeno
Descrição do teste: Dosagem plasmática de ACTH endógeno para investigação de doenças adrenais em equinos, especialmente Síndrome de Cushing/PPID (Disfunção da Pars Intermédia da Hipófise).
Comentários: Recomenda-se coleta pela manhã e minimização do estresse, pois fatores ambientais podem influenciar a concentração de ACTH.
- Tipo de amostra: Plasma com EDTA
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 1 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de EDTA (tampa roxa) – sem separador de gel
- Critérios de rejeição: Amostra hemolisada, não refrigerada ou enviada em sangue total.
ENVIO
Seguir passo a passo do nosso Pocket Guide.
O plasma deve ser separado imediatamente após a coleta e congelado.
- Valores elevados de ACTH endógeno em equinos sugerem PPID.
- Resultados devem ser interpretados considerando estação do ano (valores fisiologicamente mais altos no outono), sinais clínicos e exames complementares.
MÉTODO DO TESTE
Imunoensaio Quimioluminescente (CLIA).
Exame:
Cortisol
Descrição do teste: Dosagem sérica de cortisol basal para avaliação da função adrenal em equinos.
Comentários: A concentração sérica de cortisol sofre variações circadianas, além de ser influenciada por estresse e medicações.
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 1 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra hemolisada ou volume insuficiente.
ENVIO
Seguir passo a passo do nosso Pocket Guide.
Amostras devem ser refrigeradas ou congeladas até o envio
- Concentrações isoladas de cortisol possuem baixo valor diagnóstico.
- A interpretação deve ser feita em associação a testes dinâmicos (ex.: ACTH stimulation ou supressão com dexametasona) e ao quadro clínico do paciente.
MÉTODO DO TESTE
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
INSULINA
Descrição do teste: Dosagem sérica de insulina basal em equinos.
Comentários: Utilizado na investigação de resistência insulínica e como parte do diagnóstico da Síndrome Metabólica Equina (SME).
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 1 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra hemolisada ou mal acondicionada.
ENVIO
Seguir passo a passo do nosso Pocket Guide.
Amostras devem ser enviadas refrigeradas ou congeladas.
- Hiperinsulinemia basal é sugestiva de resistência à insulina, especialmente em equinos obesos ou com laminite recorrente.
- Resultados devem ser correlacionados com glicemia e, quando necessário, com testes dinâmicos (ex.: teste oral de glicose ou teste combinado de glicose-insulina).
MÉTODO DO TESTE
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
INSULINA – 2 amostras
Descrição do teste: Dosagem sérica de insulina em dois tempos (T0 = basal/jejum e T1 = 2–3 h pós-prandial ou conforme protocolo nutricional definido).
Comentários: Indicado para avaliação dinâmica da resposta insulínica em suspeita de Síndrome Metabólica Equina (SME) e em equinos com laminite recorrente ou obesidade.
- Amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL por tempo
- Volume mínimo: 0,5 mL por tempo
- Recipiente: Tubo tampa vermelha ou amarela, sem gel separador
- Critérios de Rejeição: Amostras sem identificação do tempo (T0/T1), hemolisadas, lipêmicas ou com volume insuficiente
ENVIO
Identificar claramente T0 e T1.
- Insulina pós-prandial exagerada (vs. basal): sugere resistência à insulina/SME.
- Hiperinsulinemia basal e pós-prandial: maior risco metabólico e de laminite; considerar ajustes dietéticos e reavaliação periódica.
- Interpretar sempre com glicemia e, quando necessário, com testes dinâmicos (ex.: teste oral de glicose).
MÉTODO DO TESTE
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
PROGESTERONA
Descrição do teste: Dosagem sérica de progesterona para avaliação luteal em éguas.
Comentários: Útil para confirmar atividade lútea (ex.: presença de corpo lúteo), monitorar protocolos reprodutivos e investigar causas de falhas de concepção/perdas embrionárias iniciais.
- Amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo tampa vermelha ou amarela, sem gel separador
- Critérios de Rejeição: Amostras hemolisadas, lipêmicas ou com volume insuficiente
- Valores compatíveis com fase lútea: confirmam função luteal ativa.
- Concentrações persistentemente baixas: podem indicar insuficiência luteal/ausência de CL; correlacionar com ultrassonografia e histórico reprodutivo.
- Em protocolos de suporte com progestágenos, utilizar para monitoramento terapêutico.
MÉTODO DO TESTE
Imunoensaio Quimioluminescente (CLIA).
Exame:
Testosterona
Descrição do teste: Dosagem sérica de testosterona para avaliação da função testicular em garanhões e investigação de criptorquidismo (isolado ou em protocolos com estímulo, quando solicitado).
Comentários: Auxilia na avaliação da capacidade reprodutiva, comportamento sexual e em investigações de tumores testiculares secretores de andrógenos.
- Amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo tampa vermelha ou amarela, sem gel separador
- Critérios de Rejeição: Amostras hemolisadas, lipêmicas ou com volume insuficiente
ENVIO
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- Concentrações adequadas em garanhões: compatíveis com função testicular; considerar variações sazonais e individuais.
- Valores baixos: podem sugerir hipofunção testicular; correlacionar com espermograma e exame andrológico.
- Em suspeita de criptorquidismo, a testosterona basal e/ou pós-estímulo (ex.: hCG, quando solicitado em outro protocolo) pode auxiliar no diagnóstico.
MÉTODO DO TESTE
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
Estradiol
Descrição do teste: Dosagem sérica de estradiol, principal estrogênio produzido pelos ovários e adrenais.
Comentários: Importante para avaliação de função reprodutiva, diagnóstico de tumores ovarianos secretores (como granulosa-tecais) e monitoramento de distúrbios endócrinos em éguas.
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra incompatível, hemólise acentuada, volume insuficiente
Valores elevados podem estar associados a tumores ovarianos secretores, enquanto alterações no ciclo estral devem ser interpretadas em conjunto com progesterona e ultrassonografia.
Método do Teste
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
T3 Total
Descrição do teste: Quantificação sérica de triiodotironina (T3), hormônio tireoidiano ativo derivado da conversão de T4.
Comentários: Utilizado como marcador complementar na avaliação da função tireoidiana, embora alterações possam refletir doenças não-tireoidianas (“síndrome do T3 baixo”).
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra incompatível, hemólise acentuada
Níveis reduzidos podem estar associados a enfermidades sistêmicas ou uso de medicamentos; valores devem ser interpretados em conjunto com T4 e TSH.
Método do Teste
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
T4 Total
Descrição do teste: Dosagem sérica de tiroxina (T4), hormônio principal secretado pela glândula tireoide.
Comentários: Essencial na avaliação da função tireoidiana, mas pode ser influenciado por medicamentos, dieta e doenças não-tireoidianas.
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra incompatível, hemólise, volume insuficiente
Valores baixos não confirmam hipotireoidismo em equinos, sendo necessárias correlações clínicas e outros testes.
Método do Teste
Radioimunoensaio (RIE).
Exame:
T4 Livre por Diálise
Descrição do teste: Quantificação da fração livre de tiroxina (T4), obtida por diálise de equilíbrio, considerada a forma biologicamente ativa do hormônio.
Comentários: Menos suscetível às alterações de proteínas séricas e às doenças não-tireoidianas quando comparado ao T4 Total.
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra hemolisada, volume insuficiente, tubo inadequado
Valores baixos podem sugerir hipotireoidismo, porém devem sempre ser interpretados com o histórico clínico, T4 Total, TSH e demais exames. O método por diálise de equilíbrio reduz falsos resultados relacionados a doenças sistêmicas.
Método do Teste
Radioimunoensaio (RIE) após diálise de equilíbrio.
Exame:
Linfoma Equinos (TK1)
Descrição do teste: Dosagem da timidina quinase 1 (TK1), uma enzima associada à proliferação celular.
Comentários: Exame complementar na investigação de linfoma e outros processos proliferativos em equinos, especialmente quando há suspeita clínica e exames de imagem sugestivos.
- Tipo de amostra: Soro
- Espécie: Equina
- Volume ideal: 0,7 mL
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Recipiente: Tubo de tampa vermelha ou amarela, sem gel ativador
- Critérios de rejeição: Amostra hemolisada, volume insuficiente ou mal acondicionada
Valores aumentados de TK1 podem indicar atividade proliferativa associada a linfoma ou neoplasias. O teste deve ser utilizado em conjunto com avaliação clínica, citologia, histopatologia e exames de imagem.
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